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sábado, 26 de março de 2011

Treinamento Funcional Para o Surf



O surfe ou surf (do inglês surf) é uma prática despotiva marítimo, considerada parte do grupo de atividades denominadas desportos radicais, dado o seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados ao acompanhar o movimento de uma onda do mar sobre uma prancha, denominada prancha de surfe, à medida que esta onda se desloca em direção à praia. (Wikipédia)

Para quem surfa ou já tentou surfar deve ter percebido o alto grau de dificuldade física que o esporte exige. Equilíbrio, Resistência Muscular, Força, Velocidade de Reação, Potencia e Core são algumas destas.

Atletas profissionais devido ao calendário dos campeonatos e a dificuldade encontrada em diferentes tipos de onda devem está sempre em um alto nível de condicionamento físico o que possibilita aos mesmos se adaptarem o mais rápido possível a situações inusitadas que possam ocorrer.

O treinamento funcional é uma atividade que pode colaborar bastante com  o desenvolvimento físico dos praticantes de surf sejam eles profissionais ou não. Esta pratica é caracterizada pelo desenvolvimento das habilidades motoras que o desporto realmente necessita aumentando a biblioteca interna de movimentos que possam ser exigidos durante a pratica.

Muitos praticantes acabam se limitando em estimular somente o desenvolvimento cardio-respiratório e o equilíbrio fora d´agua na sua preparação, deixando de lado outras valências físicas essenciais para a prática.

Sugestões de Exercícios:

1.      Liberação Miofascial (Grande Dorsal, Romboides e Eretores da Coluna)
2.      Flexibilidade (Ísquios Tibiais, Quadríceps, Cadeia Lateral, Rotadores do Ombro e Extensores Cervicais)
3.      Mobilizações (Quadril e Coluna Torácica)
4.      Ativações (Abdutores Quadril e Manguito Rotador)
5.      Treinamento de Força (Levantamento Terra, Swing KB, Flexão de Joelhos Slide Board, Agachamento Unilateral – Pe de Trás Elevado, Supino Reto, Remada TRX, Barra Fixa Pegada Ampla, Sugado)
6.      Pliometria (Latero-Lateral e Caixa)
7.      Core Training (Pranchas Multi-direcionais, Pallof Press, Tacadas Tensor, Giros com Medicine Ball, Figura 8 KB)
8.      Desenvolvimento Metabólico: 2 x (4 Tiros de 400 metros Remo por 30’’ descanso) + 20 min trote moderado


Preparação Física Peru 2011
Atletas Bruno Galini, Bino Lopes e Dunga Neto

APROFUNDAMENTO EM TREINAMENTO FUNCIONAL (28 e 29 Maio)



MAIS DA METADE DAS VAGAS PREENCHIDAS!! SUCESSO TOTAL!!


terça-feira, 15 de março de 2011

Quadril e Coluna – Juntos Porem Separados

Nós como profissionais de saúde fomos educados para solucionar problemas pontuais melhorando o mais rápido possível o quadro de nossos alunos ou pacientes. Isso nos deu um olhar muito restrito e focado apenas para onde esta a dor ou o incomodo.

A cada dia surge um equipamento ou uma técnica nova que promete atingir exatamente o ponto que queremos atacar.  Com a globalização e a massificação da mídia essas técnicas ganham espaço no mercado de forma devastadora porem com vida curta ou seja, ate surgir outro equipamento e o ciclo começar mais uma vez.

O que mais me impressiona em tudo isso é que ao passarmos por tantas disciplinas na faculdade e lemos diferentes livros sobre diferentes articulações do corpo, ainda assim muitas vezes ficamos cegos quanto ao aspecto da globalidade dos nossos sistemas.

Quando falamos de dor nas costas, especificamente na lombar não é diferente, muito focamos em como aconteceu, no que estava fazendo no momento e etc. De acordo com McGuill a maior parte das lesões nas costas são ocasionadas por eventos cumulativos e não pontuais, muitas vezes causados por desequilíbrios nas estruturas adjacentes.

A analogia da corda é uma forma muito didática de explicar melhor tudo isso. Se eu colocar uma corda em seu pescoço e puxar o que vai provavelmente acontecer? Dor no pescoço e um enorme desconforto no local onde a corda esta aplicando a tensão não é mesmo? Porem se eu diminuir a força que eu estou puxando, me aproximando de você adivinha o que vai acontecer.. A dor e o incomodo com certeza ira diminuir. Então podemos ver que, muitas vezes onde esta a dor não é onde está realmente o problema.

O quadril é uma articulação muito complexa ligada por diversos músculos com força, tamanho e tensão diferente. Para mim, muitos dos problemas  na lombar são provenientes dessa articulação.

A falta de mobilidade no quadril por exemplo pode gerar um aumento de flexões e extensões desnecessárias para a coluna, ate mesmo em uma simples caminhada. Isso reforça a citação de McGuill logo acima.

Porterfield e DeRosa explicam no livro Mechanical of Low Back Pain que o encurtamento das estruturas anteriores do quadril resultam no aumento de forças compressivas nas facetas vertebrais durante a flexão do quadril. O que mostra mais uma vez a importância da dissociação de movimento entre coluna e quadril.

Se todas as vezes que fizermos uma flexão de quadril seja ela durante a passada da corrida ou simplesmente para subir um degrau flexionarmos também a coluna para conseguirmos executar tal movimento, com certeza iremos a cada dia esta desgastando ainda mais a nossas vértebras lombares.

Para tentarmos solucionar tal problema devemos atacar as estruturas que realmente possam esta causando estes desequilíbrios ou excesso de uso por parte uma outra estrutura.

Podemos então começar com a liberação miofascial de abdutores e rotadores externos do quadril com o intuito de modificar a densidade e a tensão do tecido aliado com os conceitos de Tom Myers (Trilhos Anatômicos).

Em seguida partiremos para os alongamentos também dos abdutores do quadril, rotadores externos, internos e psoas. Estes alongamentos devem ser executados com o intuito de modificar o “comprimento” do tecido ou seja, são alongamentos que saem do limite confortável do praticante.

Só então começaríamos o trabalho de ativação muscular este sendo feito de forma ativa e reativa ao movimento como demonstrado logo abaixo:


O que se espera é que com essa seqüência possamos então ajudar a recuperar a ação natural do quadril fazendo com que o mesmo não precise de outra articulação para fazer o que ele deveria ser apto a fazer sozinho.

“O  Músculo certo deve mover a Articulação Certa”  Sahrmann

quarta-feira, 9 de março de 2011

Blog Fisioterapia e Saúde - Jornal O Povo

Fisioterapia & Saúde - Treinamento Funcional: Equilíbrio, Velocidade e Flexibilidade.




25.02.11 20:53
Por: Jorge Brandão | Comentários: Comente
Foi-se o tempo em que o único motivo para praticar atividades físicas era a estética. Hoje as pessoas perceberam que fazer exercícios é sinônimo de saúde e, por isso, estão atrás de modalidades cada vez mais completas que proporcionem boa forma e qualidade de vida.
Pra quem busca essa tendência, o Treinamento Funcional aparece como prática mais adotada nas academias de todo o país. A nova modalidade de atividade física reúne todas as ferramentas necessárias para promoção de saúde, melhoria da estética e performance.
Diferente da musculação convencional, que trabalha grupos musculares isolados em cada exercício, o objetivo do treinamento é trabalhar o corpo de forma global. Na nova forma de malhar, o maquinário tradicional das academias cede espaço a movimentos, acessórios e estímulos diferentes, que visam trabalhar o movimento do corpo. “A musculação estimula somente a Força. Já o treinamento funcional trabalha outras habilidades como equilíbrio, velocidade, coordenação, flexibilidade e resistência evitando desequilíbrios musculares e lesão” afirma o educador físico André Bellaguarda, sócio da primeira academia de Treinamento Funcional no Ceará, a CrossFit.
Os exercícios consistem basicamente em agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar. De forma dinâmica, lúdica e com um gasto calórico elevado, o treinamento consegue fazer da atividade física um momento prazeroso e cheio de resultados. O treinamento funcional proporciona grande perda de gordura e gera uma manutenção da massa muscular e uma melhor definição do músculo.
De acordo com André Bellaguarda, o treinamento funcional é indicado para todas as pessoas sejam elas atletas ou não, jovens ou idosos. “Com essa metodologia de treino conseguimos adaptar os exercícios de acordo com a necessidade especifica do aluno. Os interessados em aderir a essa nova modalidade de exercícios tem que ficar atento à qualificação dos profissionais. Muita gente diz que faz treinamento funcional, mas na realidade só faz um desequilíbrio, não utiliza, de fato, o método do treinamento funcional” conclui o especialista.

Educador Físico André Bellaguarda
O Educador Físico André Bellaguarda viaja neste feriado de carnaval para os Estados Unidos, onde participa, em Boston, de curso sobre Treinamento Funcional junto com os melhores treinadores do mundo, trazendo para o Brasil o que há de mais novo nos exercícios funcionais que estão atraindo cada vez mais praticantes.